" Lewandowski presidirá o julgamento do processo de impeachment no Senado"
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, afirmou que não  haverá o recesso parlamentar de 17 a 31 de julho, previsto na  Constituição, para não paralisar a análise do processo de impeachment
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo  Lewandowski, assinou nesta quinta-feira (12) mandado de citação para a  presidente da República afastada, Dilma Rousseff, apresentar sua defesa  no processo de julgamento do impeachment no Senado. Depois de notificada, ela terá 20 dias corridos para apresentar sua defesa.
A partir de agora, Lewandowski será o presidente no Senado para  julgar o processo de impeachment. A participação do presidente do STF  será diferente nas duas próximas fases do processo.
Na primeira fase, chamada fase da pronúncia, ele irá dar a decisão  final de eventuais recursos contra determinações do presidente da  comissão especial. Durante essa etapa, serão produzidas provas,  inquiridas testemunhas e haverá debate entre acusação e defesa.
Na última fase, o julgamento em si, Lewandowski preside a sessão  final, no Plenário do Senado, em que Dilma será definitivamente julgada  pelos senadores, que vão decidir se cassam o mandato da presidente  afastada.
Amplitude 
Para Lewandowski, o processo de impeachment deverá ser restrito à  abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso e às  chamadas pedaladas fiscais em 2015, como foi definido pelo então  presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em dezembro do ano  passado. “Nós tivemos uma acusação que veio da Câmara circunscrita a  determinados temas. Nesta primeira fase, também houve uma circunscrição  da acusação a esses mesmos temas e eu acredito que a comissão especial  deve se ater a esses temas também”, disse.
Lewandowski afirmou, porém, que a amplitude dos temas a serem  analisados deve ser definida pela comissão especial. Para o presidente  do colegiado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), a decisão deverá vir  depois de uma reunião administrativa na próxima terça-feira (17) entre  ele, Lewandowski e o relator na comissão especial, senador Antonio  Anastasia (PSDB-MG), que já se manifestou contra a ampliação.
Recesso parlamentar
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, afirmou que não haverá o recesso parlamentar de 17 a 31 de julho, previsto na Constituição, para não paralisar a  análise do processo de impeachment. Uma possibilidade de impedir o  recesso seria adiar a votação da proposta de Lei de Diretrizes  Orçamentárias (LDO) de 2017 (PLN 2/16), de acordo com a Constituição.
  
(Fonte: Agência Câmara Notícias)
         
  
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