O plenário do Senado elege hoje (25) os 21 titulares e 21 suplentes da comissão especial que vai examinar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A instalação oficial do colegiado, com a  eleição do presidente, do vice e do relator, está prevista para amanhã.
 
Após  a instalação da comissão especial, começa a contar o prazo de dez dias  úteis para que o relator apresente o parecer sobre a admissibilidade da  abertura do processo. Nessa fase não há previsão de defesa da  presidenta. O parecer precisa ser votado pelos integrantes do colegiado e  a aprovação se dá por maioria simples. 
Qualquer que seja o resultado da votação na comissão, a decisão final  cabe ao plenário do Senado, que é soberano. No plenário, o parecer da  comissão será lido e, após 48 horas, votado nominalmente pelos  senadores. Para ser aprovado é necessária a metade mais um dos votos dos  senadores presentes, desde que votem pelo menos 41 dos 81 senadores.
 
O primeiro passo da tramitação do impeachment no  Senado foi a leitura em plenário, no dia 19, do parecer da Câmara  favorável à abertura do processo. Em seguida, o presidente do Senado,  Renan Calheiros (PMDB-AL), criou a comissão especial para a análise do  processo e pediu aos líderes partidários a indicação dos 42 senadores  que vão compor a comissão: 21 titulares e 21 suplentes. O documento lido  em plenário foi publicado no dia 20 no Diário Oficial do Senado.
 
Se o parecer da comissão for pela admissibilidade do processo de impeachment e o texto for aprovado pelo plenário do Senado, o processo contra a  presidenta é instaurado e Dilma será notificada e afastada do cargo por  180 dias. Com isso, o vice-presidente Michel Temer assume o governo. Se o  parecer da comissão for rejeitado no plenário, a denúncia contra a  presidenta será arquivada.
 
Se o processo de afastamento for  aberto, começa a fase de produção de provas e a possível convocação dos  autores da denúncia, da presidenta Dilma e da defesa até a conclusão das  investigações e a votação do parecer da comissão especial sobre o  processo.
 
Para que a presidenta perca o mandato são necessários  os votos de pelo menos 54 senadores, dois terços da Casa. A sessão final  do julgamento será dirigida pelo presidente do Supremo Tribunal  Federal, Ricardo Lewandowski.
 
Em caso de absolvição, a presidenta  reassume o mandato imediatamente. Se condenada, ela é automaticamente  destituída e fica oito anos sem poder exercer cargo público. O vice,  Michel Temer, assume a Presidência da República até o fim do mandato, em  dezembro de 2017.
(Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br)
  
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