O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar  Mendes, visitou hoje (20) o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo  (TRE-SP) para discutir a programação das eleições municipais no estado,  que é o maior colégio eleitoral do país. Segundo Mendes, apesar de  faltarem cerca de R$ 250 milhões no orçamento da Justiça Eleitoral para a  realização do pleito neste ano, não há risco de que as eleições sejam  adiadas.
 “Já estive duas vezes com o ministro Romero Jucá  (Planejamento Orçamento e Gestão) e as equipes do TSE e do ministério  estão se entrosando para que encontremos brevemente uma solução para  essa questão. Não há risco de adiamento das eleições. Vamos conseguir  uma solução. Faltam recursos também para São Paulo, mas se faz falta  para a Justiça Eleitoral como um todo, claro que repercute no maior  colégio eleitoral do país”.
 Mendes explicou que com a falta de  recursos houve um aumento da verba para o Fundo Partidário, o que  ocorreu no âmbito da Justiça Eleitoral. “Deu-se a impressão de que se  estava mantendo o orçamento da Justiça Eleitoral, mas essa recomposição  se deu para o Fundo Partidário. Esses recursos são repassados para os  partidos políticos, logo faltam recursos para a Justiça Eleitoral”.
 Ele  também descartou a possibilidade de qualquer localidade do país  precisar utilizar as cédulas de papel e não as urnas eletrônicas. “Vamos  ter as eleições normais e certamente eleições desafiadoras, porque a  previsão neste ano é a de que tenhamos 580 mil candidatos, sendo que no  estado de São Paulo esse número deve ser entre 80 a 100 mil entre  vereadores e prefeitos”.
 O ministro ressaltou ainda que, como os  prazos destas eleições serão reduzidos, é possível que muitos candidatos  concorram nas eleições sub judice (esperando decisão da  Justiça Eleitoral sobre sua candidatura). Isso ocorrerá porque o prazo  de registro de candidatura foi alterado de julho para agosto, dando  menos tempo para o julgamento.“Isso traz ônus para a Justiça Eleitoral,  porque depois das eleições é que teremos confirmação ou não dos mandatos  e talvez teremos reversão de candidaturas e cancelamento de eleições,  alterando todo o resultado”, afirmou Mendes.
 De acordo com o  presidente do TRE-SP, o desembargador Mário Devienne Ferraz, o estado de  São Paulo recebeu 30% a menos do que pediu ao TSE, em seguida recebeu  um complemento, mas mesmo assim os recursos continuam aquém da  necessidade para o custeio das eleições. “Estamos revendo as nossas  expectativas, vendo o que pode ser cortado para que possamos ter  condições de realizar a eleição. Estamos apertando ao máximo, mas  acredito que vamos receber a verba que falta.”
(Fonte Agência Brasil) 
  
loading...
	
                         A Reforma Eleitoral 2015 (Lei n° 13.165/2015) promoveu algumas alterações na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997)... 
                         A Reforma Eleitoral 2015 (Lei n° 13.165/2015) promoveu algumas alterações na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997)... 
A Reforma Eleitoral 2015 (Lei n° 13.165/2015) promoveu algumas alterações na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) com novas datas e regras para realização das convenções partidárias e dos registros de candidatura que já passam a valer para... 
Foto: Nelson Jr./ SCO/STFO presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, afirmou que a falta de verbas para o uso de urnas eletrônicas nas eleições municipais do ano que vem representa um "retrocesso". Uma portaria assinada pelos presidentes... 
 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, afirmou nesta segunda-feira (1°) que, se aprovada, a proposta de coincidência das eleições municipais com as eleições federais e estaduais pode sobrecarregar a Justiça Eleitoral....