O relatório do deputado Ronaldo Fonseca será oficializado a partir das 10h.
O relatório do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), que será lido a  partir das 10h na Comissão de Costituição e Justiça da Câmara, determina  a realização de uma nova votação da proposta de cassação de mandato do  deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O processo não volta à estaca  zero, apenas será repetida a votação do relatório, que permanece  válido, utilizando-se o processo eletrônico. O regimento interno da  Câmara que determina a votação eletrônica e não a votação nominal, que  aprovou o relatório.
 
Em recurso de 65 páginas, considerado bem fundamentado, Cunha  apresentou 16 alegações de nulidade do relatório do deputado Marcos  Rogério (DEM-RR), aprovado no conselho de ética da Câmara, mas Fonseca  considerou que apenas um deles fez todo o sentido: o processo de  votação.
 
Em seu relatório à CCJ, Fonseca sustenta que a votação no conselho de  ética deveria ser abertas, mas eletrônica, conforme determina o  regimento interno da Câmara. Ele vai destacar que não tem poder de mudar  o regimento da Câmara o requerimento, aprovado no conselho de ética,  que tornou a votação nominal, quando os deputados são chamados a  declarar sua posição ao microfone. Fonseca concluiu pela necessidade de  uma nova votação do relatório de Marcos Rogério no conselho de ética,  até para evitar a judicialização do processo.
 
Das 16 alegações de nulidade, outro forte argumento, levado em conta  pelo deputado Ronaldo Fonseca, diz respeito ao fato de que o relator do  caso Eduardo Cunha, Marcos Rogério, não poderia mais ocupar a função  após trocar de partido durante os trabalhos do conselho de ética. Apesar  de reconhecer a procedência da alegação da defesa de Cunha, Ronaldo  Fonseca concluiu que o trabalho do relator não prejudicou o  representado, tampouco aqueles que representaram contra ele.
(Fonte Diário do Poder) 
  
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