A redução no número de ministérios, anunciada na manhã desta segunda-feira (24) pelo governo federal, chegou “muito tardiamente” para o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA). Embora considere uma boa medida, o tucano acredita que o convívio por tanto tempo com 39 ministérios significou “uma esbórnia com dinheiro público”. “A rigor [a medida] não representa nada. A gente espera que não seja um corte virtual. Como não acredito na presidente, não entendo que isso seja uma saída, o que vai ajudar a resolver a crise no país”, avaliou Imbassahy. Na opinião do parlamentar, a renúncia de Dilma Rousseff (PT) resolveria a situação econômica e política. “Mas não tem grandeza”, completou. Por outro lado, o deputado federal Luiz Caetano (PT-BA) vê o corte dos dez ministérios como “um bom sinal”. “Ela [a presidente Dilma] está sabendo ouvir a sociedade, está mais sensível para dialogar, passa a escutar mais a população. Acho isso um bom sinal para ampliar o diálogo”, avaliou o petista. Segundo Caetano, o vento começou a soprar para a presidente nas duas últimas semanas, então é preciso aproveitar esse momento para melhorar a situação política e dar um passo significativo em prol de uma agenda positiva para o país.