Presidente da Embasa diz que estudo da prefeitura é ‘cortina de fumaça’
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Presidente da Embasa diz que estudo da prefeitura é ‘cortina de fumaça’


O presidente da Embasa, Abelardo Oliveira, respondeu, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta terça-feira (10), às acusações da prefeitura de Salvador sobre as supostas deficiências do serviço da empresa à cidade, que fizeram com que a administração assumisse, através de uma agência, a regulação das atividades da empresa na capital. “Nós temos uma situação onde a prefeitura disse que nós não investimos em Salvador. Isso não é verdade. Investimos mais de R$ 1 bilhão desde 2007”, defendeu. Aberlado explica que, desde aquele ano, a companhia trabalha para renovar o contrato de concessão na cidade, quando foi negociado com o ex-prefeito João Henrique que seria repassado 3% da receita à prefeitura, para investimento em obra de drenagem, coleta de lixo e ações de saneamento no município. Segundo o acordo, o governo do Estado repassaria R$ 60 milhões para recapeamento da cidade. “No entanto, a administração estava inadimplente com a Embasa e o contrato não foi assinado”, conta. Apesar de a administração soteropolitana alegar que a empresa se recusou a negociar, Aberlado explica que se reuniu duas vezes com Neto e com o secretário da Casa Civil, Luiz Antônio Carreira. “Essa questão não foi resolvida porque a prefeitura queria tirar muito dinheiro da Embasa”, acusou. O presidente da companhia chega a considerar a tesedefendida pelo governador Jaques Wagner, de que o prefeito busca a venda da empresa para a iniciativa privada. “No momento em que a prefeitura solicita que a Embasa repasse R$ 1,8 bilhão é um absurdo. Principalmente uma empresa que investe como a Embasa. Eu entendo que a gente fica preocupado e entende que pode ter mesmo uma coisa por trás, de talvez uma nova tentativa de privatização”, considerou. Ele avalia que o estudo revelado pela prefeitura, nesta segunda-feira (9), é uma tentativa de criar uma “cortina de fumaça”. “Quem elaborou esse estudo, com dados de 2010, foi Gesne Oliveira, ex-presidente da Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo]. Todo mundo sabe qual o problema de São Paulo com racionamento de água. Os economistas sabem fazer estudo, mas não sabem fazer conta de padaria. São pessoas desinformadas que vieram para tentar colocar uma cortina de fumaça”, apontou. Conforme o dirigente, o Município de Salvador não tem competência de controlar o serviço de saneamento e abastecimento, função da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal). “Teria que ser um órgão metropolitano. Em qualquer região metropolitana, o Município não pode decidir sozinho”, afirmou.  




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