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Acordo entre MPT e Embasa vai abrir concurso público para substituir terceirização ilícita
 
 
                                                               Foto: MPT-BA
                        Um acordo assinado entre o Ministério Público do Trabalho da Bahia  (MPT-BA) e a Embasa, para eliminar a terceirização ilícita, vai promover  a abertura de um concurso público. De acordo com o procurador-chefe do  MPT, Alberto Balazeiro, o acordo é um “marco no combate à terceirização  ilícita na Bahia” e vai, progressivamente, eliminar a terceirização  ilícita na empresa de abastecimento de água e pelo esgotamento sanitário  de quase todos os municípios baianos. O acordo, que ainda será  homologado pela 35ª Vara do Trabalho de Salvador, vai encerrar a ação  civil pública que o MPT move contra a Embasa há nove anos. A Embasa se  comprometeu a abrir um concurso público para substituir a mão de obra  contratada de forma irregular, em um prazo de seis anos. A empresa  também irá assegurar que as futuras contratações, nas atividades que  ainda poderão ser terceirizadas, sigam rigorosamente ao que determina a  legislação. O presidente da Embasa, Rogério Cedraz, afirmou que o acordo  é positivo não só para empresa, como para o Estado da Bahia e para os  funcionários. Ele informa que as medidas descritas no documento serão  adotadas gradativamente, seguindo um planejamento interno que viabilize  sua implantação. “Haverá um período de ajustes, até pela quantidade de  pessoas envolvidas, mas estamos determinados a resolver essa questão”,  afirma. Com o acordo, a Embasa e o MPT evitaram que a sentença judicial  fosse executada, o que ameaçaria gravemente a sustentabilidade  financeira da empresa. A procuradora Séfora Char, responsável pela ação,  afirma que nos últimos anos, o MPT teve que ir à Justiça, pedir a  condenação e execução da empresa, e que isso, agora, foi revertido em  uma nova postura adotada pela Embasa, e que, nos últimos seis meses, a  negociação foi mais célere, técnica, que resultou no acordo, “que é bom  para todos”. O número de vagas no concurso deve ser superior a dois mil.  Essas funções hoje são desempenhadas por funcionários contratados pela  Embasa através de um contrato com uma empresa. “Terceirização ilícita é  igual a precarização. E o que este acordo trará é justamente um combate à  precarização do trabalho de centenas de pessoas que deveriam ser  funcionárias da Embasa e estão trabalhando para alguém que recebe da  Embasa e paga uma parte a ele”, explicou Balazeiro. Ele lembra que a  precarização reflete na segurança do trabalhador, na sua organização  sindical, nos benefícios que recebe, no treinamento e no salário, visto  que o terceirizado costuma ganhar muito menos do que o funcionário  próprio para aquela mesma função.
(Fonte: Bahia noticias) 
  
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