Como parte das propostas do governo para por fim à greve da Polícia Militar, dois meses atrás, chegou à Assembleia legislativa Projeto de Lei que reestrutura a PM.
O líder da bancada do governo, deputado Zé Neto (PT), diz que que vai buscar o entendimento com a oposição para que a matéria seja votada na próxima segunda-feira (7), junto ao segundo turno da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que condiciona o início do recesso parlamentar.
Entretanto, o projeto encontra resistência entre militares. A Força Invicta destacou pontos negativos na proposta. O presidente da entidade, tenente-coronel Edmilson Tavares, acusou o PL de não contemplar aquilo que foi debatido nas rodadas de negociações com a categoria. “São equívocos que urgem serem corrigidos para evitar que aconteçam maiores insatisfações na tropa”.
O coronel se queixou ao pedir mais “sensibilidade e respeito por parte do governo. O que esperamos é lealdade e compromisso por parte do governo no cumprimento daquilo que foi acordado. A tropa nunca deixou de cumprir com o seu papel, que é defender e lutar pela paz social, e por isso merece ser respeitada”, disparou.