“Depois que Bernardo saiu do ministério, em 2011, ele continuou no esquema", diz PF (Foto:Marcelo Camargo/ ABr)
 A  força-tarefa da Operação Custo Brasil, deflagrada na manhã desta  quinta-feira, 23, pela Polícia Federal, acredita que provas indicam que  houve formação de organização criminosa no Ministério do Planejamento  entre 2009 e 2015. “O Ministério do Planejamento, no coração do governo,  incorreu de práticas de corrupção. A organização criminosa era  encabeçada pelo então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo”, afirmou  o delegado regional da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo de Campos  Costa, em coletiva de imprensa pela manhã na capital paulista. “Depois  que Bernardo saiu do ministério, em 2011, ele continuou no esquema, mas  passou a ganhar metade da propina que recebia anteriormente.”
 O alvo da operação no período da manhã é um esquema que teria  desviado mais de R$ 100 milhões entre 2009 e 2015, por meio do contrato  com a empresa de tecnologia Consist Software. A empresa gerenciava o  sistema de concessão de empréstimos consignado a servidores públicos. O  custo desse trabalho seria de R$ 0,30, mas a empresa cobrava cerca de R$  1,00. “O esquema lesou milhares de funcionários públicos que utilizaram  esse tipo de crédito”, destacou o superintendente regional da Receita  Federal, Fabio Ejchel. A Receita e a procuradoria da República  participam da operação conjunta.
 Este recurso extra, de cerca de R$ 0,70 por operação, era destinado a  empresas de fachada, que distribuíam a propina para políticos, entre os  quais Bernardo. O esquema teria movimentado R$ 100 milhões.
 A PF não descreveu com exatidão quanto cada um dos agentes recebia  pelo esquema. No início do esquema, em 2010, cerca de 10% era destinado a  um escritório de advocacia ligado ao ex-ministro. Já o ex-vereador  petista Alexandre Romano, que foi preso ano passado no âmbito da Lava  Jato, recebia cerca de 20%, destinando parte destes recursos ao PT.
 De acordo com Costa, da PF, não há indícios que a ex-ministra Miriam  Belchior, que sucedeu Bernardo na pasta, esteja envolvida no esquema.  Ainda assim, há funcionários do segundo e terceiro escalão do Ministério  no esquema. (AE)
(Fonte Diário do Poder) 
                                    
  
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