Mundão
A pergunta básica para começarmos a fazer qualquer coisa hoje é:Qual é o mundo em vivemos,isto é,como ele mudou e quais suas características atuais?
Quer ouçamos os especialistas,quer os simplistas,ambos nos darão uma opinião,nada original,de que o quadro mundial está atualmente mais complexo.Em tempos de guerra fria poderíamos nos dar o luxo de discriminar exatamente onde começava cada área de influência e,consequentemente,obter uma visão mais precisa.
Alguns progressos foram realizados.A informática e a tecnologia,que são fundamentos de uma economia mundial que se complexifica e se aproxima em "nós" de redes informacionais.Contudo,contrariamente ao que se espera os gastos militares não foram reduzidos e os arsenais nucleares aumentaram de detentores.Além dos cinco do Conselho de Segurança(EUA,UK,Fr,CHI,RUS) entram na contabilidade de privilegiados Índia e Paquistão,Israel(que tergiversa sobre o assunto)e por fim,as tentativas motivadas por discursos políticos imflamados do Irã e Coréia do Norte.
Os conflitos bélicos se transformaram em guerras civis regionalizadas,os nacionalismos voltaram com nova roupagem e com mais violência,de modo que o ideal da paz continuará a ser algo a se alcançar por um bom tempo.
Depois do "desmanche no ar" da infra e super estrutura soviética desponta no cenário mundial uma única potência:EUA.Contudo, a capacidade de projetar poder em níveis culturais,econômicos,políticos e militares sofreu um certo revés depois da mal planejada invasão do Iraque.Acresce-se a esse fato a força econômica de uma União Européia,o inflar da China e a entrada de Estados francamente saudáveis economicamente como Brasil,Índia e Rússia no cenário economômico dão subterfúgios para que se afirme que os EUA estão perdendo poder no cenário mundial,em decorrência,da estratégia de cooperar mais para competir melhor desenvolvida pelos Estados ascendentes.
Empresas,sociedade civil,Ongs,defesa de mercado,pressão da opinião pública,defesa do meio ambiente,proteção dos direitos humanos,novas epidemias,entraves ao comércio,integração economômica,intervenções com fundamentos estranhamente humanitários,o degradê das democracias,o choque das civilizações,fundamentalismos.São apenas palavras que dão a tônica do que se tem em termos de criação humana.
Acredito que,embora elogiáveis os aspectos positivos,eles são de igual forma insignificantes quantitativamente frente a realidade trágica ou dramática que se nos antepõe.
Com efeito,são de tal forma distintas as vontades dos Estados que chega a causar estranhamento, na medida em que põe e xeque a noção de que somos todos seres humanos,habitantes do mesmo planeta e racionais.
Ao mesmo tempo em que vemos tentativas de enrijecer as regras com o fim de fortalecer o direito internacional,o uso da força se faz válido,a pobreza mundial vem a ser caracterizada como uma "externalidade",as guerras correspondem ao aumento no preço de petróleo e consequente enriquecimento de uns poucos,os acionistas concentrados nos pagamentos de seus dividendos fazem vistas grossas à deteriorização do clima,a tecnologia que destruiu toda a construção teórica de Malthus,ainda assim,não foi capaz de diminuir a fome por escassez de alimentos em virtude da concentração em países desenvolvidos.
De sorte tal que, não vivemos em tempos de direito,tampouco em tempos de moral,segue-se daí que não vivemos em tempos de paz muito menos de solidariedade.
Fernando Moreira dos santos
Alto,alto,alto
- Uma Nova Guerra Fria? A China Como Alvo Principal Da Nova Ofensiva Imperialista Dos Estados Unidos
Fernando Marcelino Com a retirada das guerras no Oriente Médio, agora o alvo estratégico dos Estados Unidos é a Ásia, em particular a China. Recentemente Obama afirmou que os cortes orçamentários do Pentágono não vão atingir a zona asiática:...
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por CRISTIANE GONÇALVES DE SOUZA O conceito de refugiado como ele é conhecido hoje surgiu ao fim da 2ª Guerra Mundial, quando a quantidade de pessoas deslocadas por conflitos bélicos no planeta atingiu proporções jamais vistas. De...
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UKRANIA´S CONFLICT: BETWEEN RUSSIA AND THE WEST Por: Belarmino Van-Dúnem O conflito Ucrânia tem dividido a comunidade internacional, levantou o fantasma de potência e a divisão geoestratégica de zonas de influência entre a...
Mundão
O mundo hoje:Um abordagem panóptica
A pergunta básica para começarmos a fazer qualquer coisa hoje é:Qual é o mundo em vivemos,isto é,como ele mudou e quais suas características atuais?
Quer ouçamos os especialistas,quer os simplistas,ambos nos darão uma opinião,nada original,de que o quadro mundial está atualmente mais complexo.Em tempos de guerra fria poderíamos nos dar o luxo de discriminar exatamente onde começava cada área de influência e,consequentemente,obter uma visão mais precisa.
Alguns progressos foram realizados.A informática e a tecnologia,que são fundamentos de uma economia mundial que se complexifica e se aproxima em "nós" de redes informacionais.Contudo,contrariamente ao que se espera os gastos militares não foram reduzidos e os arsenais nucleares aumentaram de detentores.Além dos cinco do Conselho de Segurança(EUA,UK,Fr,CHI,RUS) entram na contabilidade de privilegiados Índia e Paquistão,Israel(que tergiversa sobre o assunto)e por fim,as tentativas motivadas por discursos políticos imflamados do Irã e Coréia do Norte.
Os conflitos bélicos se transformaram em guerras civis regionalizadas,os nacionalismos voltaram com nova roupagem e com mais violência,de modo que o ideal da paz continuará a ser algo a se alcançar por um bom tempo.
Depois do "desmanche no ar" da infra e super estrutura soviética desponta no cenário mundial uma única potência:EUA.Contudo, a capacidade de projetar poder em níveis culturais,econômicos,políticos e militares sofreu um certo revés depois da mal planejada invasão do Iraque.Acresce-se a esse fato a força econômica de uma União Européia,o inflar da China e a entrada de Estados francamente saudáveis economicamente como Brasil,Índia e Rússia no cenário economômico dão subterfúgios para que se afirme que os EUA estão perdendo poder no cenário mundial,em decorrência,da estratégia de cooperar mais para competir melhor desenvolvida pelos Estados ascendentes.
Empresas,sociedade civil,Ongs,defesa de mercado,pressão da opinião pública,defesa do meio ambiente,proteção dos direitos humanos,novas epidemias,entraves ao comércio,integração economômica,intervenções com fundamentos estranhamente humanitários,o degradê das democracias,o choque das civilizações,fundamentalismos.São apenas palavras que dão a tônica do que se tem em termos de criação humana.
Acredito que,embora elogiáveis os aspectos positivos,eles são de igual forma insignificantes quantitativamente frente a realidade trágica ou dramática que se nos antepõe.
Com efeito,são de tal forma distintas as vontades dos Estados que chega a causar estranhamento, na medida em que põe e xeque a noção de que somos todos seres humanos,habitantes do mesmo planeta e racionais.
Ao mesmo tempo em que vemos tentativas de enrijecer as regras com o fim de fortalecer o direito internacional,o uso da força se faz válido,a pobreza mundial vem a ser caracterizada como uma "externalidade",as guerras correspondem ao aumento no preço de petróleo e consequente enriquecimento de uns poucos,os acionistas concentrados nos pagamentos de seus dividendos fazem vistas grossas à deteriorização do clima,a tecnologia que destruiu toda a construção teórica de Malthus,ainda assim,não foi capaz de diminuir a fome por escassez de alimentos em virtude da concentração em países desenvolvidos.
De sorte tal que, não vivemos em tempos de direito,tampouco em tempos de moral,segue-se daí que não vivemos em tempos de paz muito menos de solidariedade.
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