Apesar de passado o prazo previsto para a divulgação do calendário de emendas impositivas do Legislativo baiano, os deputados estaduais mantém-se no aguardo de um aceno do governador Rui Costa. “Isso é uma questão da casa. O presidente [da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT)] ficou encarregado de resolver esse problema. É um problema de 63 deputados, a oposição não vai se pronunciar sobre o isso”, disse o deputado Sandro Régis, líder da oposição na Casa. Procurado pelo Bahia Notícias, Nilo também demonstrou que a questão está em suspenso. “Eu estou esperando uma posição do governador, ele prometeu que agosto e setembro ia dar sinalização. Vou até procurá-lo”, afirmou ele, que disse esperar que “este ano seja cumprido 100%” – Régis estima que menos de 30% das emendas de sua bancada foram cumpridas em 2014. “Isso não gera nenhum tipo de tensão e não necessita de nenhum acordo. É uma lei e o governo tem que cumprir, então a gente não discute esse assunto. Na última semana, o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT), afirmou que o tema “está sendo tratado”, mas que “existe uma situação de dificuldade do estado ainda, do país, então o tempo das coisas não está acontecendo na velocidade que a gente quer”.