Apesar da insistência do “pessoal do grupo da saúde” em mudanças na proposta do reajuste salarial, o governo não deve voltar atrás na proposta de aumento em duas parcelas: uma de 3,5% retroativa a março, e 2,9% em novembro. A posição firme é mantida pelo secretário de Relações Institucionais do governador Rui Costa, Josias Gomes. De acordo com Gomes, outras conversas já foram feitas com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde) e com o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed). “O presidente do Sindmed (Francisco Magalhães) apresentou uma posição muito sensata. Espero que a gente continue neste diálogo franco. O Silvio, diretor do Sindsaúde, foi mais incisivo, duro. Mas eu entendo tudo isso, também fui dirigente sindical. Eles fazem o papel de lutar pela categoria deles”, amenizou, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda de acordo com Josias, a proposta atual foi fruto de uma discussão de mais de um mês e meio. “Houve um consenso progressivo. O que não podemos é dar um aumento acima do nosso poder e, no final do ano, não ter como pagá-los”, apontou. Nesta terça-feira (5), a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve votar, em primeiro turno, o projeto do reajuste.