Esporte Olímpico: Federações baianas reclamam de falta de estrutura; Sudesb promete novos espaços
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Esporte Olímpico: Federações baianas reclamam de falta de estrutura; Sudesb promete novos espaços


Com o fim da Copa do Mundo, as Olimpíadas acabam se tornando o novo foco de atenção para público e imprensa de todo o mundo. Entretanto, para o país organizador, o cuidado em organizar um evento desta magnitude se inicia muito antes, tanto na logística da competição quanto na formação e preparação dos atletas que representarão o país nos Jogos de Verão. Infelizmente no Brasil, a falta de estrutura nos equipamentos esportivos assola todo o país e tem no estado da Bahia um dos principais exemplos do descaso com o desporto olímpico nacional. Construído nos anos 1950, o complexo olímpico que pertencia a antiga Fonte Nova era a referência maior de equipamento esportivo do estado da Bahia. Além do Estádio Otávio Mangabeira, que além do futebol também servia para atividades de atletismo em sua pista olímpica, o Ginásio Esportivo Antônio Balbino era o palco principal para a realização de jogos de basquete, vôlei, futsal e handebol no estado, além de também abrigar campeonatos e escolinhas de karatê, judô e boxe, com as lutas deste desporto sendo um sucesso de público no estado. O complexo também incluía o parque aquático, que servia para abrigar competições das modalidades como natação e polo aquático, exercendo um papel social importante para a comunidade, ao abrigar aulas de baixo custo para a população soteropolitana. Com a candidatura para ser uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo 2014, tudo mudou. Em sua nova encarnação, a Fonte Nova (segundo o projeto vencedor da sua reconstrução) não poderia abrigar mais uma pista para atividades de atletismo à beira do gramado e, por uma questão de logística, tanto o Balbininho quanto a piscina olímpica acabaram por ser excluídas do espaço da Arena, com a promessa do governo do estado de construir um novo complexo no entorno do Estádio Metropolitano de Pituaçu e um Ginásio Esportivo localizado no bairro das Cajazeiras.
Antigo Ginásio Antônio Balbino
Foto: Divulgação
Entretanto, com o atraso nas obras do ginásio e o complexo ainda sem sair do papel, os esportes baianos acabaram por entrar em um período sombrio, sofrendo principalmente com a falta de estrutura e a diminuição de pessoas na prática de cada modalidade. “Toda essa situação nos afetou muito, porque caiu consideravelmente o número de meninos que praticam o esporte. O atleta baiano não tem mais piscinas de 50 metros, somente de 25” afirma o presidente da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA), Sérgio Luiz Sampaio. Segundo Sampaio, existe atualmente um único espaço com medições oficiais, em Valença, mas reitera sobre o motivo da sua falta de uso pela entidade. “Antes, tínhamos a piscina olímpica da sede de praia do Bahia, que foi demolida, e também a da Fonte Nova. Agora, só resta a de Valença, mas não dá para fazer competições por lá. O custo seria muito alto e não teriamos competidores” confessa. Com essa falta de opções, a natação local vive um momento desesperador, com os seus atletas precisando deixar a Bahia para seguir com chances de competir de igual para igual com os adversários de outros estados e países. “Hoje, em Salvador, não se aprende mais para ser um nadador de nível como Allan do Carmo (medalhista mundial e pan-americano de maratona aquática). Tem que sair do estado para isso. E, sem as escolinhas, cai muito o número de praticantes” completa Sampaio, que apesar das críticas acredita que o tempo de “piscinas rasas” está para acabar em breve. “Estamos sempre vistoriando os trabalhos que estão sendo realizados no Bonocô (local escolhido para o prometido novo parque aquático) e as coisas estão andando”.
                                                                                                                    Pituaçu será local de Centro Esportivo, mas sem data definida. Foto: Divulgação.



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