A obstrução da oposição que resultou na sessão de cerca de 14h na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta terça-feira (22) (entenda aqui) omite um movimento que começa a questionar a Casa como apêndice do governo do estado. Em conversas reservadas, até mesmo parlamentares da base aliada começam a demonstrar insatisfação frente a baixa produção das comissões para debater projetos encaminhados pelo Executivo. A fórmula aplicada pelo presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PSL), parece estar próxima do esgotamento e, nas votações por vir, não será surpresa se deputados estaduais começarem a engrossar o pescoço. Porque, além de serem acossados a votarem favoráveis ao governo, as emendas parlamentares impositivas não estão liberadas a contento - mesmo para ferrenhos governistas.