A Câmara de Vereadores de Salvador aprovou, nesta quarta-feira (29), o fim da reeleição para presidente da Casa e demais cargos da Mesa Diretora dentro de uma mesma legislatura. A mudança, segundo o A Tarde, foi definida durante a votação da primeira parte do novo regimento. Além disso, os parlamentares definiram a criação de um recesso parlamentar no meio do ano, como já é feito pela Câmara dos Deputados e pela Assembleia Legislativa da Bahia. De acordo com o vereador Edvaldo Brito (PTB), responsável pela condução da elaboração do novo regimento, a paralisação das atividades deve acontecer entre 17 de julho e 1º de agosto, desde que já tenha sido votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A polêmica da noite, contudo, se referia a um trecho do regimento que fala sobre a vinculação do salário dos vereadores ao dos deputados estaduais. Segundo o jornal A Tarde, o edil Hilton Coelho (PSOL) criticou o acréscimo do trecho que vincula o aumento de forma “automática” – apesar de só ser válido no fim da legislatura. Ao Bahia Notícias, contudo, Brito negou que tenha havido qualquer mudança em relação a esta questão na votação de ontem. “O desconhecimento do texto atual trouxe essa declaração de Hilton. Não tem nada de novo. Nada”, criticou. Segundo o petebista, o procedimento “será idêntico ao que se faz há anos” e que a matéria sobre o aumento “preferiu uma formulação escandalosa feita pelo vereador”. “Essa interpretação é de quem não deseja ser fiel ao regimento. Isso mostra que o vereador não lei, senão não teria ido à tribuna”, completou.