Foto: Fábio Pozzebom / Agência Brasil
Representantes do setor privado nacional, após a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão), reativado nesta quinta (28), prometeram pressionar o Congresso a aprovar a recriação da CPMF. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o grupo exigiu uma condição: o governo precisa apresentar, em prazo recorde, uma lei fixando um teto rígido para os gastos públicos em relação ao PIB. “Tempo é um bem escasso que está comendo o calcanhar da presidente da República”, disse um importante empresário, ao sair da reunião com a presidente Dilma Rousseff. Outro executivo saiu reclamando após o encontro. “Gastei uma nota de jatinho para nada”, disse, para completar: “Nós, os homens mais produtivos da nação, paramos tudo para vir aqui e ainda não sabemos se o governo é capaz de nos tirar da recessão”. Já os sindicalistas, que também tem representação no colegiado, saíram insatisfeitos com a ideia de reforma previdenciária, tema que, para eles, não deveria nem ter entrado em pauta. As lideranças sindicais também se queixaram da autorização de uso do saldo do FGTS, como garantia de crédito consignado. Em compensação, Dilma comprometeu-se a comparecer, em fevereiro, no congresso nacional dos Sindicatos Brasileiros, cujo presidente é do PMDB.
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Foto: Gustavo Lima/...
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