A Política Nacional de Saneamento Básico, em vigor desde 2007, exige que todos os municípios do país implantem planos locais. Depois de duas prorrogações, as cidades ganharam mais uma repescagem e têm até 31 de dezembro de 2015 para concluí-los. O problema é que poucos, ou melhor, pouquíssimos conseguiram adiantar seus lados. Na Bahia, apenas Camacan, Ibiassucê e Firmino Alves conseguiram destoar da maioria. Para o PHD em Saúde Ambiental e professor do Instituto de Engenharia Ambiental da Ufba, Luiz Roberto Moraes, os prefeitos não têm a cultura do planejamento, o que é determinante para o sucesso da empreitada. “O que eles querem é a obra, para mostrar que durante os quatro anos, realizaram algo físico”, diz o cientista e ativista ambiental. Em entrevista ao Bahia Notícias, Moraes ainda detalhou a lei, apontou o problema crônico dos lixões, opinou sobre a consciência da sociedade quando o assunto é o cuidado com o meio ambiente, e explicou o porquê de Vitória da Conquista figurar na 14ª posição entre as cem maiores cidades do país em saneamento básico. Clique aqui e leia a entrevista completa.