O senador Telmário Mota (PDT-RR) elogiou a Câmara dos Deputados por ter rejeitado emenda ao projeto da reforma política aprovada pelo Senado que restringia a carreatas e comícios a amplificação de som, em campanhas eleitorais.
Com isso, os candidatos mais pobres, sem dinheiro, poderão, por exemplo, usar bicicletas com caixa que amplifica o som ou estacionar seus próprios veículos e fazer suas campanhas em portas de fábricas, disse o senador.
— O candidato popular circula em meio ao povo, tem o seu cheiro, fala a voz do povo e emprega os poucos recursos de que dispõem para fazer com que sua voz seja ouvida. É na andança que o candidato popular, nas esquinas, nas feiras, nos bairros de sua cidade expõe suas propostas. Para isso, emprega uma aparelhagem mínima de som que este Plenário proibiu e que a gente conseguiu derrubar na Câmara — disse o senador.
Telmário Mota também pediu que o governo tome alguma providência para acabar com os conflitos entre produtores rurais e indígenas no Mato Grosso do Sul.
Ele lamentou que um conflito envolvendo a etnia Guarani Kaiowá, no final de agosto, tenha tido como resultado uma criança indígena ferida com munição de borracha.
O senador Telmário Mota também pediu que o Ministério de Relações Exteriores faça algo para conter o abuso praticado por integrantes da Guarda Nacional da Venezuela contra os brasileiros que visitam o país vizinho.
Segundo explicou o senador, tudo começou depois que um integrante da Guarda Venezuelana, o equivalente da nossa Polícia Federal no país vizinho, foi preso por assalto praticado em Pacaraima, em Roraima.
Em retaliação, os brasileiros que vão até a Venezuela para visitar parentes presos no país vizinho são vítimas de atos arbitrários da Guarda Nacional da Venezuela.
Telmário Mota denunciou que os brasileiros são impedidos de visitar os parentes presos e obrigados a pagar altas multas, incompatíveis com sua renda.
— O clima é de terror hoje em Santa Helena, na Venezuela, limite com o Brasil, na cidade de Pacaraima. Fiz o apelo hoje ao embaixador, solicitando previdências para que sejam respeitados os direitos dos brasileiros e que deem a eles todas as oportunidades de legítima defesa — disse o senador.
(Fonte Agência Senado)