O Supremo Tribunal Federal (STF) já recebeu pedidos da Polícia Federal para prorrogar o prazo de investigação em 15 inquéritos sobre a Operação Lava Jato envolvendo 13 políticos. No total, existem na Corte 26 inquéritos para investigar 50 políticos e operadores possivelmente envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. Inicialmente, a Polícia Federal tinha prazo de 30 dias para realizar as diligências de investigação, que se esgotaria nesta semana. Os investigadores querem estender o trabalho, por exemplo, nas duas investigações que apuram possível envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE). O pedido de extensão de prazo será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. É considerada uma praxe no Tribunal atender as solicitações de mais tempo para finalizar as diligências. A PF pediu também prorrogação de prazo para três inquéritos que investigam o deputado João Pizzolatti (PP-SC), além dos casos relativos aos deputados Simão Sessim (PP-RJ), José Mentor (PT-SP); aos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Antonio Anastasia (PSDB-MG); e ao ex-deputado Roberto Teixeira. Houve pedido para estender os trabalhos ainda nos dois inquéritos que investigam o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Benedito de Lira (PP-AL) e em um dos inquéritos referentes ao deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Além da lista de prorrogação de prazo que já chegou ao STF, também foi encaminhado ao Tribunal a autorização para realizar novas diligências no caso do deputado Fernando Collor de Mello (PTB-AL). No último mês, durante a realização das diligências, a Polícia Federal já colheu depoimentos de Humberto Costa e de Lindbergh Farias, além de ouvir os deputados do PP-RS Jerônimo Goergen, Renato Molling e Luiz Heinze.
(Fonte Bahia noticias)