O procurador da República Carlos Fernando Lima afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que a Operação Lava Jato ainda não alcançou nem 25% dos investigados pela Polícia Federal nas diretorias básicas da Petrobras, de Serviços e Abastecimento. “Ainda temos a parte das sondas, da área internacional do (Nestor) Cerveró e (Jorge Luiz) Zelada. Temos que fechar uma investigação na área de comunicações, que teve informações prestadas pela (ex-gerente) Venina Velosa. E temos a parte de investigação que resultou na prisão do (ex-deputado) André Vargas e do (publicitário) Ricardo Hoffmann, envolvendo a comunicação da Caixa e do Ministério da Saúde. E ainda a questão do cartel em Angra 3 e algo semelhante em Belo Monte”, declarou. De acordo com Lima, é provável que surjam nomes de mais políticos nas investigações, pois sempre que eles apuram um novo esquema criminoso, é revelada a participação de políticos com foro privilegiado. O procurador ainda minimizou o pedido de habeas corpus antecipado para o ex-presidente Lula e o bilhete de Marcelo Odebrecht, escrito dentro da prisão, em que ele solicita a “destruição de e-mails sondas”.