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Presidente da Câmara comemora votação de pontos da reforma política
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse estar satisfeito com a votação da reforma política. “Apesar de várias tentativas no passado, a matéria nunca chegou a ser levada ao Plenário, como ocorre nesta semana dedicada à votação exclusiva do tema.”
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (28), Cunha admitiu que a conclusão da votação pode ficar para a semana de 10 de junho, por conta de temas polêmicos como a duração de mandatos de prefeitos, governadores e presidente da República. "Estou feliz porque estamos votando a reforma política. Meu compromisso era votar. Eu disse o tempo inteiro. Todo mundo tentou votar ou pelo menos fingiu que tentou votar e ninguém conseguiu votar. E eu, efetivamente, estou conseguindo colocar em votação. Então, isso me deixa feliz."
Sistema eleitoral
O presidente da Câmara afirmou que, ao contrário do que desejava, os parlamentares decidiram manter o atual sistema eleitoral, mas avalia que, aparentemente, há interesse em mudar outros pontos.
Por outro lado, alguns tópicos foram rejeitados. É o caso do fim das coligações nas eleições proporcionais, por exemplo, que o Plenário não aprovou porque a maioria dos partidos é contrária.
Parceria privada
Questionado sobre críticas à aprovação, na semana passada, da autorização para que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal celebrem parcerias público-privadas (PPPs) para realizar obras públicas, Eduardo Cunha respondeu que acha um absurdo chamarem a iniciativa de shopping.
A Câmara pretende utilizar uma PPP para a construção de um complexo de gabinetes e serviços. O parceiro privado poderá explorar espaços do novo prédio, que poderão ser alugados para restaurantes e outros parceiros comerciais. "Ninguém vai fazer shopping aqui na Câmara. Isso é uma palhaçada. Quem coloca isso está faltando com a verdade. Estamos tentando colocar a condição para não gastarmos um centavo público. Vai ter, por exemplo, garagem subterrânea. Quem for explorar a garagem vai pagar uma parte da nossa obra porque todo mundo aqui joga os carros na rua ou tem vagas utilizadas de graça, dentro da própria área da Câmara. Isso é um absurdo. Vamos colocar isso: quem explora, paga uma parte da obra."
Eduardo Cunha ressaltou ainda que a construção de outro anexo foi um compromisso de sua campanha para a presidência da Câmara. Ele lembrou que as instalações elétricas e hidráulicas do Anexo 4, onde hoje ficam a maioria dos gabinetes, precisam de reformas. Além disso, há também necessidade de novos plenários e gabinetes.
(Fonte Agência Câmara)
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