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As investigações do Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chegaram agora ao plano religioso. De acordo com a coluna Lauro Jardim, do jornal o Globo, a Procuradoria-Geral da República vai ouvir pastores da Assembleia de Deus de Madureira, em São Paulo, sobre denúncia de Rodrigo Janot de que a igreja teria sido usada como intermediária do pagamento de pelo menos R$ 250 mil em propina para o peemedebista. Segundo a denúncia apresentada em agosto, o homem do PMDB nos esquemas de corrupção na Petrobras, Fernando Baiano, orientou o lobista Júlio Camargo, que prestava serviços para a Toyo Setal, a fazer dois depósitos de R$ 125 mil em nome da Assembleia de Deus de Madureira. Na época, o procurador-geral afirmou que “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”, em referência ao valor de R$ 5 milhões em propina que Cunha teria recebido para viabilizar contratos de construção de dois navios-sondas usados pela estatal.