O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) garantiu que a ação de improbidade administrativa que existe contra ele na Justiça Federal não vai prosperar. Neste domingo (19), em uma rede social, Padilha disse que a ação tem como base o erro de que ele teria mantido uma funcionária fantasma em uma das vezes em que foi deputado federal, já que a contratação da funcionária foi feita com base na regra da Câmara dos Deputados, segundo a qual deputados podem manter funcionários no Estado de origem. "A ação de improbidade não deve prosperar, pois foi fundada em documento nulo e o praticado por mim é legal. Ato 72/1997. (...) Ainda não foi recebida pela Justiça. Não houve nem há qualquer indisponibilidade de bens", disse o ministro, que afirmou ainda que tais documentos já foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Valor, as declarações de Padilha comentavam o pedido do Ministério Público de bloqueio de seus bens, conforme publicado pela Veja desta semana. Segundo a reportagem, a ação surgiu a partir de escutas que serviram de base para um processo sobre fraude em licitações. O processo foi anulado por uma questão técnica, segundo a Veja, já que o STF considerou que as gravações foram feitas sem autorização da Corte.