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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará terça-feira (12) seu último discurso do Estado da União (State of the Union), uma semana após o anúncio de medidas para controlar a venda de armas. Tradicionalmente, esse discurso, direcionado à Câmara e ao Senado dos Estados Unidos, é focado na apresentação das prioridades políticas. No entanto, Obama já adiantou que o discurso do próximo dia 12 de janeiro será diferente. De acordo com a Agência Brasil, em um vídeo de antecipação do discurso, divulgado quarta-feira (6) pela Casa Branca, Obama afirmou que a intervenção, em vez da habitual apresentação de iniciativas ou projetos legislativos, será concentrada na sua visão para o país a médio prazo e na eleição presidencial, agendada para novembro deste ano. “Neste discurso sobre o Estado da União, quero enfatizar, além dos progressos notáveis que conseguimos, o que temos de fazer em conjunto nos próximos anos. As grandes coisas que vão garantir aos nossos filhos uma América ainda mais forte e mais próspera”, disse o presidente norte-americano, cujo mandato termina em janeiro de 2017. Obama disse também que nunca se sentiu tão otimista em relação ao futuro. “Desde que assumi as minhas funções há sete anos, em plena crise, nunca me senti tão otimista em relação ao próximo ano como hoje”, destacou. No discurso do ano passado, o primeiro que Obama fez diante de um Congresso controlado por maioria republicana, o chefe de Estado afirmou que era tempo de "virar a página" depois da crise e das guerras, propondo uma ambiciosa agenda política. Na ocasião, ele apostou no combate às desigualdades sociais, defendendo um pacote de benefícios fiscais para a classe média e o aumento do salário mínimo. Também propôs o aumento da carga fiscal sobre as famílias mais ricas e a reforma do sistema fiscal.