Monica Moura diz em delação que houve caixa 2 em campanha de reeleição de Dilma
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Monica Moura diz em delação que houve caixa 2 em campanha de reeleição de Dilma


                                            Foto: Vagner Rosário/VEJA.com
Monica Moura, esposa do marqueteiro do PT, João Santana, afirmou em delação premiada que o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do BNDES, Guido Mantega, intermediou o pagamento de caixa 2 para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014. Segundo O Globo, Monica contou que em reunião Mantega indicou executivos de empresas que deveriam ser procurados para que ela recebesse contribuições em dinheiro que não passariam pelas contas oficiais do PT, por isso, não seriam declaradas à Justiça Eleitoral. O advogado de Mantega, José Roberto Batochio, reconheceu os encontros privados do ex-ministro com a esposa do marqueteiro, mas negou a existência de caixa 2. "Foram duas ou três conversas, jamais no ministério [da Fazenda]. Se ele conversou com Monica em algum momento, foi smente quando indagado sobre dados técnicos e econômicos para elaboração de produtos de comunicação para a campanha. Quem tratava de recursos era o tesoureiro", afirmou. A prática do caixa 2, segundo a delatora, ocorreram nas campanhas presidenciais de eleição de Dilma (2010) e de reeleição de Lula (2006), e nas campanhas municiipais de Fernando Haddad (2012), Marta Suplicy (2008) e Gleisi Hoffmann (2008). Monica revelou ainda, de acordo com a publicação, que na mesma campanha foram pagos pelo menos R$ 10 milhões a ela e a João Santana, fora da contabilidade oficial. A Odebrecht também pagou R$ 4 milhões em dinheiro para a campanha à reeleição de Dilma, não registrados nas contas oficiais, segundo O Globo. Os valores foram entregues diretamente para Monica e usados para pagar fornecedores na área de comunicação. Quando foi presa em 24 de fevereiro, Monica negou ter recebido caixa 2 por campanhas do Brasil, mas admitiu conhecer Fernando Migliaciio, executivo da Odebrecht que cuidava da área responsável por realizar pagamentos de propina na empreiteira.



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