O deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSC) confirmou a inclinação pelo Pros como opção para a mudança de partido, sinalizada nesta segunda-feira (2) pelo secretário de Relações Institucionais do Estado, Josias Gomes. “A discussão toda aqui é em torno de um partido que a gente tenha segurança, principalmente quando passar a eleição”, afirma Isidório, que também sinalizou que o tempo de televisão também é fator importante na escolha da sigla que irá abriga-lo. “A gente deve ganhar uns 3 ou 4 minutos ao menos para que a gente possa fazer a disputa das ideias, discutir projetos. Sou brincalhão, folclórico, mas tenho ideias, tenho meu projeto voltado para os usuários de drogas”, afirmou ele, em menção à sua pré-candidatura, apontada por ele como condição essencial para a definição de sua nova casa. “Com certeza o Pros foi consultado [sobre a possibilidade de tê-lo como candidato nas eleições municipais], e justamente o governador quer garantias da candidatura de 2016. Essa é a base [da discussão]. Tem partido que gostaria que eu fosse, mas está na base da prefeitura. A gente andou conversando com outros partidos, mas tratando da governabilidade e da oficialização da minha pré-candidatura”, declara ele, que aguarda comunicado da governadoria nesta terça (3), que confirme a reunião sobre o tema programada para esta quarta (4), que deve concluir as discussões. Apesar de Josias ter também acenado com a filiação do filho do parlamentar, João Isidório, 23 anos, para a legenda, de onde poderia sair como aspirante a vereador, o pai é categórico em relação às suas pretensões. “Tenha a certeza: meu filho não é candidato a vereador em nenhuma cidade da Bahia”, sentenciou. Isidório admite que o filho tem vontade de se candidatar – “me ajuda desde criança fazendo música, fazendo papel, desde 5, 6, 7 anos de idade – mas pondera que não quer ninguém da família na vida política, por conta da “politicagem” e “corrupção”. O parlamentar avalia ainda que não é momento certo para o início da carreira pública do seu filho. “Eu seria irresponsável, disputar eleição de prefeito, as pessoas acreditarem em mim e eu apoiando ele. Isso não é legal, eu não acho é ético sair com parente debaixo do braço”, considera. O deputado diz que o filho é obediente, mas, por via das dúvidas, cita a Biblía para garantir o convencimento. “A Bíblia diz: ‘Honra teu pai e tua mãe’. Se ele quer a minha benção, ele não vai ser candidato em Salvador”, afirma.