Ex-ministro de Lula faz alerta e diz que caiu por dizer menos que Levy
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Ex-ministro de Lula faz alerta e diz que caiu por dizer menos que Levy



BRASÍLIA- O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou neste domingo aoEstado que perdeu o cargo de ministro da Educação por ter criticado o governo de forma mais branda do que fez o atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para quem a presidente Dilma Rousseff tem "desejo genuíno" de acertar, mas não faz as coisas da "da maneira mais fácil" e "efetiva".

Cristovam foi ministro do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi demitido, por telefone, em 2004. "Eu fui dizer coisas desse tipo sobre o Lula, sem nem citar o nome dele, e acabei caindo muito rápido. Lembro da frase que eu disse: não precisa do Fome Zero, basta ampliar a Bolsa Família. Então, essas coisas, é perigoso para um ministro dizer. Mas acho que é uma frase correta", disse Buarque sobre a fala do atual ministro de Dilma.

De acordo com o senador, que pertence a um partido da base de apoio à presidente, Dilma é "bem intencionada, mas muito arrogante". Para ele, "não faltaram alertas de que as decisões que ela tomava levariam à situação em que a gente está". Ele próprio, diz, apontou, em 2011, que a economia estava bem, mas que estava em vias de ficar mal. "Fui ridicularizado", afirma.

A presidente Dilma, informada no início de sábado sobre as declarações, ainda não se pronunciou.

Audiência. Cristovam Buarque é suplente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que faz audiência com ministro Joaquim Levy nesta terça-feira, 31. Na reunião, ele tentará convencer os senadores a apoiarem o pacote de ajustes econômicos proposto pelo governo. Agora, no entanto, a audiência deve ter como foco a crítica feita pelo ministro à própria chefe.

O senador oposicionista Flexa Ribeiro (PSDB-PA) afirma que Levy "é um economista respeitado e tem o conhecimento pra arrumar o Brasil", mas que a presidente da República propõe medidas duras para fazer com que "os brasileiros paguem pelos erros dela". "Uma outra forma de você equilibrar as contas é diminuir os gastos  com custeio, com ministérios. Hoje, a própria base aliada do governo já fala em diminuir os ministérios. O Congresso não vai aprovar as medidas enviadas", diz o senador tucano.

Flexa diz que fará duas perguntas ao ministro da Fazenda: "se ele se sente cômodo na situação em que está, com o governo todo contra ele, e qual será a posição dele se as medidas da presidente [do pacote de ajustes] não forem aprovadas , como não serão".
(Fonte http://www.msn.com/)



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