O endividamento das famílias quebrou novo recorde em abril, quando subiu de 46,2% para 46,3%. O índice, mensurado em relação à renda anual, é o maior já registrado pelo Banco Central desde quando a autarquia começou a registrar os dados, há dez anos. O aumento do endividamento, de acordo com O Globo, reflete um crescimento do crédito imobiliário. Os números do Banco Central revelam, por outro lado, que houve leve queda do endividamento que exclui o financiamento da casa própria, saindo de 27,73% para 27,62% em abril. O comprometimento de renda das famílias, ou seja, a parcela da renda que servirá para pagar dívidas naquele mês, teve alta de 0,01%, passando de 21,97% para 21,98%. Com desconto da parcela do financiamento da casa própria, o peso da dívida cai de 19,64% para 19,6%. Por outro lado, as altas de juros encareceram todo tipo de crédito para as famílias, de modo a fica estagnado em abril. O volume total dos empréstimos no Brasil cresceu somente 0,1% e é considerada a pior taxa para o mês de abril desde quando o BC começou a registrar os dados em 2007.