Decepção popular será grande se reforma política não for feita, diz Temer
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Decepção popular será grande se reforma política não for feita, diz Temer


O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, disse que sua presença na audiência das comissões da reforma política da Câmara dos Deputados, assim como a dos presidentes de outros partidos, é simbólica e demonstra, mais do que nunca, a necessidade de a Casa fazer a reforma neste momento.

“Seria uma grande decepção popular e política se nós todos, unidos, não conseguíssemos realizar essa reformulação política no nosso País”, disse.
Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Audiência pública para debater sobre reforma Política: Sistemas Eleitorais e Financiamento de Campanha. Vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer
Temer defende o "distritão" na eleição para deputado: seriam eleitos os candidatos mais votados em cada estado.
Segundo Temer, os termos dessa reforma têm de ser dados pelo Congresso Nacional, sem que prevaleça a reforma ideal dele ou de qualquer outro presidente de partido. “Se os partidos não se entenderem em torno de um sistema eleitoral, não conseguiremos os 308 votos necessários para essa reformulação política”, destacou. Para ele, é preciso verificar qual é a tese que tem mais apoio na Casa. Outra alternativa seria “formular uma equação mista”.
Sistema majoritário
Temer voltou a afirmar que apoia o voto majoritário para a eleição de deputados, sistema conhecido como “distritão”. Por esse sistema, seriam eleitos os candidatos mais votados em cada estado, sem se levar em conta os votos no partido. “Quem deve governar sempre é a maioria representativa do povo”, ressaltou.

O presidente do PMDB salientou que, no atual sistema proporcional, deputados com apenas 200 votos podem ser eleitos, enquanto outros com mais de 100 mil votos podem ficar de fora. Na visão dele, se alguém que não representa a população pode votar para aprovar leis na Câmara, isso contraria a base da democracia, que é a tese de que todo poder emana do povo.
Para o vice-presidente, a mudança para o distritão não acabaria com os partidos políticos, como argumentam os contrários a esse sistema. Ele afirmou que, ao se aprovar o novo sistema, deveria constar na legislação que o mandato é do partido. “Quem for eleito será eleito para cumprir o mandato pelo seu partido”, afirmou.
(Fonte Agência Câmra)



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