Alguns anos após concluir a formação acadêmica em administração de empresas, a paulista Ilana Casoy passou a se dedicar à investigação de crimes violentos e assassinatos em série. Atualmente, a criminóloga tem quatro livros publicados sobre o tema: "Serial Killer, Louco ou Cruel", "O Quinto Mandamento", "Serial Killer Made in Brazil" e "A Prova é a Testemunha". Com cursos nos Estados Unidos e uma grande bagagem de entrevistas com alguns assassinos brasileiros como o "Monstro do Morumbi", "Chico Picadinho" e o baiano "Monstro de Plataforma", a especialista ajudou a traçar o perfil de diversos criminosos e a solucionar crimes, incluindo os casos Richthofen e Nardoni. Em entrevista ao Bahia Notícias, Ilana contou como é estar de frente com assassinos em série e conhecer a história de vida dessas pessoas. "Eles são humanos, gente como eu. Muitos criminosos, a maioria se atrapalhou na vida. Muitos não pensaram 'vou ser criminoso'. Eles se atrapalharam no meio do caminho e acabaram no crime. Outros tantos não conseguiram superar essa dificuldade, ficaram presos nessa rede", afirmou. Comparando a realidade vista nos Estados Unidos e no Brasil, a criminóloga ainda criticou a falta de investimento no sistema prisional brasileiro e revelou sua ligação com a Bahia, que vem desde o início do seu trabalho com a polícia. "A Bahia sempre, desde o começo do meu primeiro livro, me acolheu no meu estudo. Eu pude pesquisar na Bahia. Eu já dei vários cursos à polícia civil da Bahia, é uma polícia que investe no saber", avaliou. Ilana Casoy esteve em Salvador para palestra, no último sábado (12) durante a Jornada Bahia Sergipe de Psiquiatria. Leia a entrevista completa.